Vou à froitaria.
Tenhem umhas ameixas rotuladas como fraile.
Rio e sorrio coa tendeira, co do Ribeiro e esta conversa:
"E logo, como nom lhes pons um cê diante?, cê ponto fraile".
"Si na minha terra, conhecem-se por colhons de frade".
"E sabes polo que?"
"Conta".
"Os freires passam-che muito frio, levam o saio esse e nada mais por baixo, ponhem-se-lhes assi de neghros coa friage e a fame".
Eufemismos, cousas finas.
Tamém agora chamam-lhe queijo de tetilha, ou mesmo por Espanha adiante tetilla gallega.
Manda truco cos colonizados e colonizadores, tal para qual!
Aqui, na terra do queijo sempre se lhe dixo de teta, e venhem-nos agora com esta trapalhada. Bô!
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